quinta-feira, 8 de outubro de 2009

BRASAS E CINZAS

para ser muito mesmo exclusivamente sincero com você, eu gostaria que o mundo se danasse e que restasse só eu e você para decidirmos o bem da humanidade.
[não, não gostei. vamos começar de novo.]
vamos começar de novo outra vez novamente, com o mesmo amor, menos tragédias, mais carícias, menos remédios, mais sensações empíricas. vamos começar de novo? acho que não embora ache que devemos sim. perco o meu não para poder achar você num talvez, talvez num sim.
para ser muito mesmo e o máximo indelevelmente sincero com você: eu gostaria de ver duas pessoas que se amam se reencontrarem e se amarem mesmo que por uns poucos segundos, mesmo que seus impulsos cessassem depois de alguns freimes e isso resultasse em nada, que toda a anterior vida se desfizesse em caspas dissolúveis por qualquer umidade, sob qualquer mal súbito.
seria um retorno para o nunca, uma nova passagem para o nada, uma sede sem secura, uma gastura sem fome.
mas para ser muito mesmo mais do que indubitavelmente sincero com nós dois: como é mesmo o seu nome?

marco/19.09.2009.

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