domingo, 1 de março de 2009


28.02.2009

Ainda bem que acabou. Já não agüentava mais o dia vinte e oito. De fevereiro. Às vezes é difícil tolerar um dia inteiro. E ainda mais um dia último de um mês que nem inteiro é. Conclusão: eis me aqui de saco cheio. Foram tantos telefonemas inúteis, tantos fonemas fúteis, sem nenhuma rima que preste!
Olha só: ‘eu vejo o futuro repetir o passado, eu vejo um museu de grandes novidades’, citando Cazuza. E mais nada. Só vejo lindos sonhos cobertos de trapos, perfeitas intenções curativadas com encruzilhadas de esparadrapos.
Ainda bem que acabou, já não agüentava mais esse dia que passou. Agora é primeiro, de março, nome de rua, data tão nobre que ninguém sabe nem porque virou endereço. Só quanto tem festa de aniversário da cidade do Rio de Janeiro.
E a vida segue, como sempre eu te digo. E a vida continua, ‘esse é um dito que todo mundo proclama/o consolo dos aflitos/e a desilusão de quem ama’,como cantou o Paulinho da Viola.
Mas falar de amor – esse luxo – a gente fala depois. Qualquer dia, quem sabe....


marco/01.03.2009

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